Digo a vocês que muitos virão do oriente e do ocidente, e se sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no Reino dos céus;
sentarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó. Rabinos ensinaram que a era messiânica seria inaugurada por um grande banquete. Todo o Israel, com seus patriarcas, profetas e heróis, estaria lá. Os gentios seriam excluídos e teriam o desgosto de ver todos os grandiosos preparativos. Todos os animais (limpos) que existem, e muitos que não existem, seriam comidos nessa festa, por exemplo o Leviatã, o Beemote, o pássaro gigante Bar Jochani e alguns fabulosos gansos gordos. O vinho da festa teria sido guardado desde a criação do mundo. O rei Davi levantaria o cálice em ação de graças (Salmo 116:13). Surpreendentemente, portanto, foi a declaração de Jesus de que os gentios de todas as nações seriam admitidos nesta festa messiânica, e muitos judeus circuncidados (“filhos do reino”) excluídos. No Novo Testamento, a figura de um banquete ou festa de casamento é usada várias vezes para representar a participação no Reino de Cristo, tanto neste mundo como no próximo: veja Mateus 22:2; 25:10; Apocalipse 19:7. Esta passagem é uma dupla profecia, (1) da admissão dos gentios em termos de igualdade com os judeus na Igreja Cristã, e da exclusão de muitos destes últimos; (2) da salvação final de muitos gentios, e da reprovação de judeus meramente nominais. [Dummelow, 1909]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.