A morte eterna é o destino dos ímpios no inferno, conforme ensinam as Escrituras (Mateus 25:46; Marcos 3:29; Hebreus 6:2; 2Tessalonicenses 1:9; Mateus 18:8; 25:41; Judas 1:7). A Bíblia afirma que o sofrimento dos perdidos é eterno, assim como a vida eterna dos justos.
Os mesmos termos gregos usados para descrever a eternidade de Deus (1Timóteo 1:17; Romanos 1:20; 16:26), de Cristo (Apocalipse 1:18) e do Espírito Santo (Hebreus 9:14) também são usados para descrever a duração eterna do castigo dos ímpios (Mateus 25:46; Judas 1:6).
A condição dos perdidos após a morte é descrita com expressões como:
- “Fogo que não se apaga” (Marcos 9:45-46)
- “Fogo inextinguível” (Lucas 3:17)
- “Verme que nunca morre”
- “Abismo sem fundo” (Apocalipse 9:1)
- “Fumaça do tormento subindo para todo o sempre” (Apocalipse 14:10-11)
A ideia de que a “segunda morte” (Apocalipse 20:14) significa destruição total ou aniquilação dos ímpios não tem base bíblica. A Bíblia sempre apresenta esse estado como um sofrimento consciente e eterno.
Também não há qualquer evidência bíblica de que todos os pecadores serão restaurados ou se arrependerão no futuro. O sofrimento por si só não purifica do pecado, e apenas a morte de Cristo e o Espírito Santo podem levar ao arrependimento. Como os ímpios rejeitaram esses meios de salvação, “não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26-27). [Adaptado de Easton, 1896]