Mas todo voto de viúva, ou repudiada, com que ligar sua alma, será firme.
Comentário de Robert Jamieson
todo voto de viúva – No caso de uma mulher casada que, em caso de separação do marido, ou de sua morte, retornou, como não era incomum, à casa de seu pai, uma dúvida poderia ter sido entreteve-se se ela não era, como antes, sujeita à jurisdição paterna e obrigada a agir com o consentimento paterno. A lei ordenava que o voto fosse obrigatório se tivesse sido feito na vida do marido, e ele, ao ser informado disso, não havia interposto seu veto [Números 30:10-11]; como, por exemplo, ela poderia ter prometido, quando não viúva, que iria atribuir uma parte de sua renda a usos piedosos e caritativos, dos quais ela poderia se arrepender quando, na verdade, fosse viúva; mas por este estatuto ela era obrigada a cumprir a obrigação, desde que suas circunstâncias lhe permitissem redimir o compromisso. As regras estabelecidas devem ter sido extremamente úteis para a prevenção ou cancelamento de votos precipitados, bem como para dar uma sanção adequada aos que eram legítimos em sua natureza e feitos em um espírito devoto e reflexivo. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.