Mil de cada tribo de todas as tribos dos filhos de Israel, enviareis à guerra.
Comentário de Keil e Delitzsch
(3-6) Para realizar esta vingança, Moisés tinha 1000 homens de cada tribo entregues (ימּסרוּ, veja em Números 31:16) pelas famílias (alaphim, veja Números 1:16) das tribos e equipados para a guerra; e estes ele enviou ao exército (para a guerra) junto com Finéias, filho de Eleazar, o sumo sacerdote, que carregava os vasos sagrados, em outras palavras, as trombetas de alarme, em sua mão. Finéias estava ligado ao exército, não como líder dos soldados, mas como o sumo sacerdote com as trombetas sagradas (Números 10:9), porque a guerra era uma guerra santa da congregação contra os inimigos de si mesmos e seu Deus. Finéias havia se distinguido tanto pelo zelo que havia demonstrado contra os idólatras (Números 25:7), que era impossível encontrar qualquer outro homem em todo o sacerdócio para anexar ao exército, que o igualasse em zelo santo, ou ser igualmente qualificado para inspirar o exército com zelo pelo santo conflito. “Os vasos sagrados” não podem significar a arca da aliança por causa do plural, que seria inaplicável a ela; nem o Urim e Tumim, porque Finéias ainda não era sumo sacerdote, e a expressão כּלי também seria inadequada para estes. A alusão só pode ser às trombetas mencionadas imediatamente depois, sendo o ו antes de חצצרות o ו explícito, “e de fato”. Finéias tomou-os em sua mão, porque o Senhor os havia designado para Sua congregação, para trazê-los à memória diante Dele em tempo de guerra e garantir Sua ajuda (Números 10:9). [Keil e Delitzsch, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.