Dará a ela pois a beber as águas; e será, que se for imunda e houver feito traição contra seu marido, as águas que operam maldição entrarão nela em amargura, e seu ventre se inchará, e cairá sua coxa; e a mulher será por maldição em meio de seu povo.
Comentário de George Bush
Tudo sendo assim realizado de acordo com o teor das direções divinas, a questão era de se aguardar. Se a mulher acusada do crime fosse realmente culpada, a água que ela bebeu provaria, de fato, um veneno mortal para ela, operando da maneira acima descrita, além do qual os escritores judeus dizem que seu rosto ficaria pálido e amarelado, seus olhos estavam prontos para começar de sua cabeça, e o grito foi levantado: “Levem-na para frente, levem-na para frente, para que ela não contamine a corte do templo”, ou seja, morrendo dentro de seus recintos. Tais efeitos de sinal não podiam, naturalmente, ser atribuídos à água vista em si, mas apenas à eficácia da operação divina trabalhando dentro e com o agente externo. A água misturada e o pó não tinham em si mesmos mais poder para produzir os efeitos descritos do que a argila e a saliva, empregados por nosso Salvador, para abrir os olhos dos cegos. O efeito, em ambos os casos, era igualmente sobrenatural. É uma tradição dos judeus que o adúltero também morreu no mesmo dia e hora que a adúltera, e de maneira semelhante; o que pode ou não ter sido o fato. Os mestres judeus acrescentam também que as águas só tiveram esse efeito sobre a adúltera no caso de o marido não ter ofendido da mesma maneira. [Bush, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.