Melhor é o pobre que anda em sua honestidade do que o perverso de lábios e tolo.
Comentário de A. R. Fausset
A pobreza honrosa é preferível à riqueza mal obtida ou mal utilizada. A palavra hebraica para “tolo” [ kªciyl (H3684)] implica a gordura e crassidão que acompanham a riqueza. “O pobre que anda em sua integridade” também fala de uma maneira livre de ‘perversidade’ e, portanto, não é “tolo”, mas um homem sábio; e, inversamente, pela lei de que cada cláusula deve ser suprida da outra cláusula paralela, aquele que não é pobre, mas rico, e que é “perverso em seus lábios”, também “não anda” “em integridade”. Os pobres, embora os homens íntegros sejam desprezados; os ricos, embora perversos e, portanto, tolos, são considerados sábios e sua sorte é desejada. O reverso é a verdadeira luz para considerá-los, respectivamente. [JFU, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.