Olha para mim, e ouve-me, SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos, para que eu não durma o sono da morte.
ilumina os meus olhos – ou seja, reaviva-me e vivifica-me. Os olhos são o indicador da vitalidade. Eles definham, perdem seu brilho, são obscurecidos pela doença ou tristeza (Salmo 6:7; 38:10; Lm 5:17). Eles são iluminados quando a força e o espírito são restaurados (1Samuel 14:2729; Esdras 9:8). É a luz da face de Deus, a iluminação de Seu amor e favor, que é a fonte da vida (Salmo 4:6; 31:16; 36:9). [Kirkpatrick, 1906]
para que eu não durma o sono da morte – literalmente, para que eu não morra. No Antigo Testamento a morte é comparada a um sono por Jó (Jó 11:12), Jeremias (Jeremias 51:39,57), Daniel (Daniel 12:2) e aqui por Davi; no Novo Testamento ela é comparada por nosso Senhor (Jo 11:11-13) e Paulo (1Coríntios 11:30; 15:51; 1Tessalonicenses 4:14-15). A semelhança externa de um cadáver com uma pessoa adormecida foi a raiz da metáfora, e faremos mal em concluir qualquer coisa no que diz respeito aos pontos de vista do salmista sobre a natureza real da morte a partir do seu uso. [Pulpit, 1895]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.