E vê se em mim há algum mau caminho; e guia-me pelo caminho eterno.
Comentário Barnes
E vê se em mim há algum mau caminho – Margem, “caminho da dor” ou “tristeza”. A palavra hebraica significa propriamente uma imagem, um ídolo Isaías 48:5 , mas também significa dor, 1Crônicas 4:9 ; Isaías 14:3. A palavra na forma usada aqui não ocorre em outro lugar. Gesenius (Lexicon) traduz aqui a adoração de ídolos. DeWette, “caminho dos ídolos”. Prof. Alexander, “caminho da dor”. A Septuaginta e a Vulgata, “caminho da iniqüidade”. Então, Luther. O Siríaco, “caminho da falsidade”. Rosenmuller, “caminho de um ídolo”. De acordo com isso, a oração é que Deus o examinasse e visse se havia algo nele que participasse da natureza da idolatria ou da deserção da religião verdadeira; qualquer tendência de se afastar de Deus, de adorar outros deuses, de abandonar a adoração ao Deus verdadeiro. Como a idolatria compreende a soma de tudo o que é mau, como alienação do Deus verdadeiro, a prece é para que nada seja encontrado em seu coração que tendesse a aliená-lo de Deus – indicaria infidelidade ou falta de apego a ele.
e guia-me pelo caminho eterno – O caminho que conduz à vida eterna; o caminho que posso trilhar para sempre. De qualquer outra forma que não seja no serviço de Deus, seus passos devem ser detidos. Ele deve encontrar seu Criador no julgamento, e ser cortado e condenado à desgraça. O caminho para o céu é aquele que o homem pode seguir firmemente; um, em referência ao qual a própria morte realmente não é uma interrupção – pois a jornada iniciada aqui será continuada através do vale escuro, e para todo o sempre. A morte não interrompe a jornada dos justos por um momento. É a mesma jornada continuada – como quando cruzamos um riacho estreito e ainda estamos no mesmo caminho. [Barnes, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.