Não permitas que as correntes de águas me cubram, e que a profundeza não me devore, nem o poço feche sua boca sobre mim.
Comentário Barnes
Não permitas que as correntes de águas me cubram – O riacho; o volume das águas. A ideia é a de uma enchente ou riacho correndo, que ameaçava afogá-lo.
e que a profundeza não me devore – O abismo; as águas profundas.
E não deixe a cova fechar sua boca sobre mim – em sua angústia e angústia, ele passa aqui da ideia de riachos e águas profundas, para a de um poço, cova ou caverna – representando a si mesmo como “dentro” daquela cova, e rezando para que não se fechasse sobre ele, deixando-o na escuridão e na lama, da qual ele não poderia então escapar. A ideia geral em todas essas expressões é a mesma – a das calamidades esmagadoras das quais ele orou para ser libertado. [Barnes, aguardando revisão]
<Todas as Escrituras em português citadas são da Bíblia Livre (BLIVRE), Copyright © Diego Santos, Mario Sérgio, e Marco Teles, com adaptação de Luan Lessa – janeiro de 2021.