1. O sangue dos sacrifícios era recolhido pelo sacerdote numa bacia e depois aspergido sete vezes no altar; o da páscoa nas ombreiras das portas e vergas das casas (Ex 12; Levítico 4:5-7; 16:14-19). Ao dar a lei (Êxodo 24:8), o sangue dos sacrifícios foi aspergido tanto sobre o povo como sobre o altar, e assim o povo foi consagrado a Deus, ou entrou em aliança com ele, daí o sangue da aliança (Mateus 26:28; Hebreus 9:19-20; 10:29; 13:20).
2. Sangue humano. O assassino deveria ser punido (Gênesis 9:5). O sangue do assassinado “clama por vingança” (Gênesis 4:10). O “vingador do sangue” era o parente mais próximo do assassinado, e ele era obrigado a vingar sua morte (Números 35:24,27). Nenhuma indenização poderia ser feita pela culpa do assassinato (Números 35:31).
3. Sangue usado metaforicamente para denotar raça (Atos 17:26) e como um símbolo de matança (Isaías 34:3). “Lavar os pés em sangue” significa obter uma grande vitória (Salmo 58:10). O vinho, pela sua cor vermelha, é chamado “o sangue da uva” (Gênesis 49:11). Sangue e água saíram do lado do nosso Salvador quando foi perfurado pelo soldado romano (Jo 19:34).
Comer sangue
Foi proibido de ser usado como alimento em Gênesis 9:4, onde o uso de comida animal é permitido pela primeira vez. Comp. Deuteronômio 12:23; Levítico 3:17; 7:26; 17:10-14. A ordem para se abster de sangue é renovada no decreto do conselho de Jerusalém (Atos 15:29). Tem sido sustentado por alguns, e pensamos corretamente, que esta proibição era apenas cerimonial e temporária; enquanto outros a consideram como ainda obrigatória para todos. O sangue foi comido pelos israelitas depois da batalha de Gilboa (1Samuel 14:32-34).
Adaptado de: Illustrated Bible Dictionary (Blood).